Sobre o Concurso

Com produção independente da Página VIP, através da experiência transformadora da Academia de Miss, o concurso está em sua 3ª edição e possui o intuito de celebrar a representatividade da beleza Plus Size para que as mulheres gordas se sintam representadas e percebam que o corpo “ideal” é o de uma mulher empoderada e feliz!

Destinado a mulheres de todas as etnias, de 21 a 39 anos de idade e residentes no Alto Tietê, não possui nenhuma restrição estética ou de perfil e nem é necessário ter experiência, pois estamos sempre em busca de desafiar os padrões impostos pela sociedade e de dar oportunidades para revelar novos talentos da região.

Além da chance de ganhar mais de R$10.000 em prêmios, as candidatas poderão entrar para o concorrido Hall da Fama da Página VIP com oportunidades e visibilidade para fazer a diferença inspirando outras mulheres através de suas histórias.

Evolução

“Durante toda minha vida estive cercada de relações abusivas que me fizeram duvidar do meu potencial. Após sair de um casamento tóxico, tive que lutar sozinha por mim e por meus 2 filhos e a Academia de Miss foi essencial pra eu enxergar o quanto sempre fui empoderada e que eu só precisava confiar na minha força!”, destacou a atual representante Evelize Russo sobre sua experiência no Miss Plus Size 2022.

Gordofobia

É uma atitude normalizada na sociedade em que vivemos e, infelizmente, possui diversas formas de ser disseminada, das mais sutis até as mais agressivas. O tema vem sendo cada vez mais discutido, em busca de uma sociedade mais justa com toda a variedade de corpos que existem, afinal, todos possuem o direito ao respeito.

São diversos os dados que apontam que a gordofobia é mais cruel com as mulheres, principalmente as negras.
O fato de ser gorda, muitas vezes acarreta mais situações de machismo, violência doméstica e assédio em situações de trabalho.

Se os critérios que definem uma ação gordofóbica ainda não são claros e o caminho parece ser longo, cabe a nós, como sociedade, lutar diariamente contra esse preconceito, seja no trabalho, nas relações sociais e, principalmente, entre as crianças e adolescentes, orientando-os desde cedo a buscar ajuda ao sofrer algum tipo de assédio, a identificar um comportamento gordofóbico, a não naturalizá-lo e, sobretudo, não reproduzi-lo!