Sobre o Concurso

Com produção independente da Página VIP, através da experiência transformadora da Academia de Miss, o concurso está em sua 3ª edição e possui o intuito de fortalecer a luta antirracista e a representatividade da mulher negra/preta para que se sintam representadas e saibam que podem alcançar todos os lugares que sonharem na sociedade!

Destinado a mulheres negras/pretas, de 21 a 39 anos de idade e residentes no Alto Tietê, não possui nenhuma restrição estética ou de perfil e nem é necessário ter experiência, pois estamos sempre em busca de desafiar os padrões impostos pela sociedade e de dar oportunidades para revelar novos talentos da região.

Além da chance de ganhar mais de R$10.000 em prêmios, as candidatas poderão entrar para o concorrido Hall da Fama da Página VIP com oportunidades e visibilidade para fazer a diferença inspirando outras mulheres através de suas histórias.

Evolução

“Vim de uma realidade de pobreza e de violência, mas sempre senti que seria especial para o mundo e nunca permiti que as condições em que eu fui criada me definissem. Me identifiquei de cara com o propósito de empoderamento e autoconhecimento da Página VIP e nos ensaios tive a certeza do quanto tenho potencial e do quanto eu posso sim voar muito mais alto!”, destacou a atual representante Lívia Amaral sobre sua experiência.

Antirracismo

O racismo estrutural é uma atitude enraizada na sociedade em que vivemos e, infelizmente, possui diversas formas de ser disseminado, das mais sutis até as mais agressivas. O tema vem sendo cada vez mais discutido, em busca de uma sociedade mais justa com toda a variedade de raças e tons de pele que existem, afinal, todos possuem o direito ao respeito.

São diversos os dados que apontam que o racismo é mais cruel com as pessoas mais retintas. Quanto mais escuro o tom de pele, mais acarreta situações de julgamentos, apagamento social, assédio moral, dentre vários outros preconceitos.

Por mais que já seja lei que racismo é crime, ainda cabe a nós construir uma sociedade antirracista lutando diariamente contra o racismo, seja no trabalho, nas relações sociais e, principalmente, entre as crianças e adolescentes, orientando-os desde cedo a buscar ajuda ao sofrer algum tipo de assédio, a identificar um comportamento racista, a não naturalizá-lo e, sobretudo, não reproduzi-lo!