Racismo Institucional

Sobre o racismo estrutural é importante entender como se dá as faces dessa estrutura.

Nossa conversa percorrerá o caminho do racismo institucional, que refere-se às reproduções do racismo dentro das instituições.
A sociedade costuma abordar o racismo de forma generalizada, limitando as reflexões.
No mundo do trabalho, são diferentes os lugares em que homens e mulheres ocupam.
Os cargos de chefia e liderança são majoritariamente ocupados por homens brancos, numa menor escala por mulheres brancas e posteriormente por homens negros.
Enfim, mulheres negras tem a menor representatividade na escala das oportunidades, e isso nada tem a ver com grau de instrução ou capacidade técnica, sendo que as mulheres têm um percentual significativo de formação acadêmica.

Dentro das instituições está marcado socialmente quem são as pessoas que farão determinadas funções, numa agência bancária, como é a gerente? Como é a faxineira? Percebe que automaticamente o símbolo da mulher preta paira na nossa cabeça em relação às funções subalternas? Isso é racismo institucional.
Contamos com políticas afirmativas que proporcionam ingresso da população negra no mundo do trabalho, porém só o ingresso não dá conta de reparar o direito da população preta subtraído pelo processo de exploração e escravização.
Tem que garantir o acesso!
Muitos equipamentos de educação e cultura promovem ações que empoderam povo Preto.
É sobre isso! O movimento de representatividade cada dia mais consolidado colocará as mulheres pretas nos espaços de poder.
Com isso, desmistificando o comportamento preconceituoso da sociedade que relaciona a figura da mulher preta a postos ditos subalternos.

A busca pelo letramento racial é imprescindível para entender como o racismo se estrutura no comportamento da sociedade.
Dentre os mecanismos desse sistema é importante ressaltarmos como o símbolo constrói e mantém os estereótipos.
Sim, são os estereótipos que alimentam no imaginário social das pessoas o que é “adequado” ou “inadequado”.
Os estereótipos, é um projeto da branquitude para fortalecer o racismo. ✊🏾

💎 Texto produzido por Andreia Costa, Miss Simpatia Afro 2022, para o especial #MêsDaConsciênciaNegra da #Página VIP.

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